Belas cenas da Índia da primeira metade do século 20 foram capturadas com maestria por um dos maiores artistas japoneses da época. O gravurista Yodisha Hiroshi (1876-1950) produziu dezenas de impressões de xilogravura a partir de uma viagem à Índia em 1930.
A partir do ano seguinte, ele começou a publicar uma série de gravuras sobre o país, então uma colônia do Império Britânico.
Essas obras foram inspiradas em uma viagem de quatro meses pela Índia, a partir de novembro de 1930, e por outros lugares do Sul da Ásia.
Por dois anos após voltar para o Japão, Yodisha Hiroshi produziu 32 impressões de xilogravuras, inspirado nessa experiência. Ele ficou particularmente fascinado com a qualidade de luz na Índia.
Palacio de Udaipur, Yoshida Hiroshi. Crédito: Pinterest
Hiroshi Yoshida. Crédito Wikimedia Cena em Udaipur, no Rajastão.
Crédito: Pinterest
Ele foi o artista de xilogravuras mais famoso do Japão do início do século 20. Inicialmente, ele foi treinado nas técnicas da pintura ocidental a óleo e amarelas. Mas nos anos 20, ele dedicou-se a impressões de xilogravuras requintadas, com um estilo que lembra aquarelas devido às suas camadas translúcidas.
Yoshida, que era de uma família de artistas, pertenceu a dois movimentos artísticos importantes do Japão, que combinam técnicas japonesas com ocidentais: shin-hanga e ukiyo-e,
Entre as pinturas do artista japonês estão cenas que revelam a beleza do Palácio de Udaipur, a cidade mais romântica da Índia, no estado do Rajastão; o Taj Mahal, na cidade de Agra; o suntuoso Templo Dourado, principal local de peregrinação dos seguidores do Sikhismo, religião nascida na Índia no século 15; e as escadarias do Rio Gages, na cidade sagrada de Varanasi.
— Equipe Beco da Índia

Seja o primeiro a comentar em "A Índia pelos olhos de um grande artista japonês"