Guru Nanak foi o fundador da tradição sikh. Ele nasceu em 1469 na região do Punjab, no norte da Índia. Boa parte da população sikh vive naquela área.
A visão sikh rejeita todas as distinções sociais que produzem desigualdades, incluindo gênero, raça, religião e casta, a estrutura predominante para a hierarquia social no sul da Ásia. Servir ao mundo é um ensinamento básico dessa tradição. “Seva”, ou servir, é uma das principais proposições do Sikhismo.
Os turbantes são uma parte importante da identidade sikh. Tanto mulheres como homens podem usá-los. São artigos de fé, e seu significado é profundamente pessoal. Na cultura do sul da Ásia, usar um turbante normalmente indicava o status social de alguém – reis e governantes usavam turbantes. Os gurus sikhs adotaram o turbante, em parte, para lembrar aos sikhs que todos os humanos são soberanos, reais e, em última análise, iguais.

Mulheres e homens sikhs devem ter cinco atitudes e artigos relacionados à sua fé, popularmente conhecidos como os cinco Ks. São eles: “kes” (manter o cabelo longo); “kara” (usar uma pulseira de aço); “kanga” (utilizar um pente de madeira), “kirpan” (portar uma espada pequena) e “kachera” (vestir um calção específico sob a calça).

Embora existam poucas evidências históricas para explicar por que esses artigos em particular foram escolhidos, os 5 Ks continuam a fornecer à comunidade uma identidade coletiva, unindo indivíduos com base em uma crença e prática compartilhadas.
Para os sikhs, uma única força divina criou o mundo. Guru Nanak dizia que todas as pessoas são igualmente divinas e mereciam ser tratadas como tal. Ele estabeleceu centros comunitários e locais de culto, escreveu escrituras e criou um sistema de liderança (gurus) que levaria adiante sua visão de unidade divina e igualdade social.
— Equipe do Beco da Índia
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